A velha lei do olho por olho deixa todo mundo meio cego.
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segunda-feira, junho 27, 2005

 
Sentei, finalmente um descanso.. tiréi férias de mim.. do meu mundo.. do que tenho..
Saí do meu dia, procurava por flores amarelas; não, não digo destes amarelos comuns.. e AMARelas era tão fácil, as vezes me surpreendo como objetos nos causam tanto furor.
Não digo que não me via, desta vez era difícil demais até para mim. Procurava a casa que tinha perdido, perdi com 7 ou 8 anos; quando minha mãe tomou meu bebê e disse "Filha, hora de tomar banho..". Perdi demais de lá para cá, tenho perdido muito ultimamente.. maldita memória que me falha quando preciso.. mas não me deixa esquecer do que realmente quero.
A melodia de Strauss embala a quimera que me devora.
Quando aprender a decifrar serei princesa, e tudo será lilás, e preto, e branco, e azul.. e então eu entenderei que um mundo com pouca cor é saudosista, tem um cheiro amargo.. e ninguém pode ser feliz com o amargo nas narinas. Vou bater na testa e exclamar "Boba!", e rir.. rir muito.. ter as crises de riso que perdi na estreita rua de terra.
E todos vão cantar..
Mas se imposto, o prazer se torna dever.. e perde sua função.
Respiro fundo, trago[?]
Anoiteceu, e dessa vez eu não vi a Lua chegar..

Jessyca murmura 12:17 AM

sexta-feira, junho 24, 2005

 
Saúde
Me cansei de lero-lero
Dá licença mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove não molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim
Como vai? Tudo bem
Apesar contudo todavia mas porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz

Jessyca murmura 11:24 AM

terça-feira, junho 21, 2005

 
estive me [re]lendo (em meus textos antigos)...
puxa vida – quantos momentos de aflição, agonia, dor, perda, perca, desilusão [...]
quanto egocentrismo velado!!!
vários adjetivos para me situar, expressar e implorar por interação alheia.
‘ah não, para com isso...’ [ecoa agora, essa voz avacalhada na alma] [!]
‘deixa rolar menina. a vida se ajeita, não importa muito o que você irá fazer
mesmo...’ [ecoa – ecoa]
[não quero me tornar uma alienada, não é isso]
mas, é que se preocupar demais da conta, é demais pra uma conta só – a conta da vida.
então, pensei:
“mas é tão complicado assim não ser triste, melancólica, aflita?”
e me assustei demais!
Pensei de novo:
“mas, é o fim do mundo não estar sofrendo?”
“alguém me dê uma facada na alma, porque me acostumei a estar em meio à minha dor”
ainda estou refletindo no que quero sentir.
[porque hoje estou escolhendo saber o que sentir.]
céus!
como estou assustada.
estou sendo humana e só.
porque nos outros dias, ou me achei uma deusa da dor,
um anjo caído ou um resto de sofrimento.
credo!
ser simples é tão complicado.mas é possível...
putz, como é!
então, fico aqui...
meio que “fora do ar”...
porque desacostumei a ser honestamente
engraçada, verdadeiramente tranqüila, realmente mulher.
me tornei um bicho duro, sagaz, versátil...
porque se a situação estava dura, me fazia pedra...
porque se me rasgavam, me fazia navalha...
porque se me machucavam, virava um câncer...
porque se tentavam me destruir, eu rasgava a camisa, mostrava o seio rijo e dizia:
‘podem vir’
e onde eu cheguei com isso?
a merda de lugar nenhum...
[okay, isso me ajudou a sobreviver, mas da vida, sobreviver é pouco!]
eu quero viver.
em busca de equilíbrio.
sabendo que quedas são inevitáveis, mas os vôos também os são.
expliquei-me? [?]
não... apenas desabafei
e só.
eu por mim
pq só me resta ser eu
o que é bom.
muito bom [!]

Jessyca murmura 6:33 PM

quarta-feira, junho 15, 2005

 
Eu não sei se é consolo saber que quase tudo é substituível, repõe-se e passa.. dor ou consolo?
E essa misandria que toma..
resquício de éter.
Nada.. =/
Eu já disse que odeio verde?

Jessyca murmura 12:48 PM

terça-feira, junho 07, 2005

 
Quando na garganta não passa mel ou ar,
e chão é confortável, em pedras soltas.
Quando o sol reflete no mar,
e carinho não vem por céu ou notas.

Quando um encontro não é só visão,
e respiração mais que ato impensável.
Não adianta escrever confissão,
nem mudar o estável.

E azul é mais que cor,
canção mais que som;
coração não mais um só,
sensação de queda, volta ao nó.

Tempo é sempre bom, é Deus
de Olimpo em tom de Zeus
e tu meu, e só meu;
és meu amigo, anjo, agora eu.

Jessyca murmura 8:28 PM

sábado, junho 04, 2005

 
Seção Filha da Puta 2

"...vi-a erguida.
Ria de um rir convulso como a insânia,
e frio como a folha de uma espada.
Trespassada de dor o ouvi-la."

E foi assim que aconteceu, quando o escrito sumiu senti a leve dor do: perdi algo que jamais recuperarei. É, nem a tentativa avulsa de um retorno foi suficiente, tem coisas que são levadas por todo um sempre.
A noite não foi fria, nem o dia quente; não tinha chuva a incomodar ou algum barulho latente, tudo de uma calmaria ébria.
Conformidade deveria ser palavra riscada de Aurélio, tem mais verdades em outras que naquela.
O calo que não cura, ferida aberta de insistentes cortes recorrentes, falta agora o fluído que a personimifica; de deusa à pagã, ou seria o contrário?
Nem tudo tem sentido no que procuramos, mas tudo faz sentido em nossa busca, você vê o que quer, escolhe o que precisa, segue seu caminho.. e mundo mundo vasto mundo, esquece a droga do Raimundo e aceita-te como é; se queres algum tipo de explicação, procure sozinho, é disso que deve ser preenchido o ser, não? Auto-suficiência.

Há mais em meu silêncio,
que em qualquer deserto no mundo.

Jessyca murmura 7:17 PM