A velha lei do olho por olho deixa todo mundo meio cego.
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terça-feira, outubro 12, 2004

 
Desencanto

Eu faço versos como quem chora
de desalento, de desencanto.
Fecha o meu livro, se por agora
não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue, volúpia ardente,
Tristeza esparsa, remorso vão;
Corre nas veias amargo e quente
Cai gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca
Eu faço versos como quem morre!


Jessyca murmura 10:47 PM

sexta-feira, outubro 08, 2004

 
Lembranças de uma outra vida:

"Você é culpado pelo que vou fazer comigo"

O corpo ardia em febre, maldita febre. Andava assim a dias, ou seria anos? O demônio que invadira-lhe o corpo, alimentava-se de sua carne, bebia de seu sangue. Dormia ali, toda noite com ela, e a febre que não passava... o devaneio de figuras distantes e felizes. A letargia de uma alma que talvez jamais havia vivido de fato. Água!! Tragam água!!. Acorde, por favor acorde!..

"Sua mente fria e gélida condenando meu pecado, sempre procurando um ponto fraco meu. Sempre quis pôr em mim seu câncer, por um dos buracos de minhas falhas.. queria me matar para você, para então assim ser mais fácil me esquecer"

E o dia que não amanhecia, e eu como prisioneiro a assistir a morte de alguém querido, me lembro do sorriso, mas o que mais vem a minha mente é cada lágrima derramada em vão. Ardência gostosa, o gozo de uma vida quase real. Imaterial, sim! Mas real...

"Eu te amei - amo - do meu jeito. E se renegado por ódio por quem amo, pálido e frio hei de estar _ porque não faz sentido estar em corpo para sentir este sofrimento. Se tiverdes de voltar a mim, volte logo! Antes que o espinho atinja o coração."

Inerte! EU. Movimentos incessantes. Parada, cardíaca. RISOS.
E assim assisto alguém partir, o barco coberto com véu negro e longo. O último olhar de olhos cobertos de um não sei o quê pálido. Era tudo mentira.. cada fio de cabelo, cada riso e cada lágrima, cada devaneio de um futuro perfeito. Se esqueceu que a perfeição é inatingível. Esquecera-se quem era e até onde podia ir. Coitada.

Só assim que se aprende, não é mesmo?

Jessyca murmura 7:21 PM