A velha lei do olho por olho deixa todo mundo meio cego.
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segunda-feira, abril 28, 2003

 
A luz de cela fraca
Lá fora na porta
Lutando por fascíneo e calor
Você - a luz da minha vida
Uma chama ao vento

Meu rosto sorridente aparece no espelho
O fôlego vai embora
Então afunda na escuridão
Silêncio - Mudo
Figuras no inverno
Eu lambo a ferida da minha alma
Um chamado levanta a noite
Expectativa coberta com esperança
Mas solidão segue o silêncio
Sobriedade torna-se resignação
Monotonia estática
Não há um segundo chamado

Essa vela na neve
Muito fraca para permanecer acesa
Minha silhueta torna-se parte da noite
Suspiro tece o reflexo
Na névoa existe uma silhueta
E assim - ela volta
Estou despida até a pele
Olhos estranhos começam a queimar feridas na minha pele
Eu sinto minha ansiedade crescer
Na tempestade eu sinto minha esperança aumentar
Porém, isso é tudo o que acontece

A neve esta dançando ao redor da chama
A fagulha agora e tênue
Não existe mais calor
Meu corpo é conquistado pelo gelo
Minha luz desaparece

O sonho nunca acabará
Desejo nunca morre
Ainda existe uma esperança...
Espero...

O corpo permanece caido na neve
Esperando pelo sol.........

Mãos se abrem... O sorriso no rosto nunca desaparece...

Jessyca murmura 6:48 PM
 
Tão seco quanto seu rosto..
liso como sua pele..
vazio como suas promessas.

Mentiras, tudo se baseia nelas..

Jessyca murmura 6:26 PM

domingo, abril 13, 2003

 


Que comida de pobre você é?


Vide dona Elisaaaa.. hahahha tia nuittiii seus testis saum um sucessoooo


Jessyca murmura 7:44 PM
 
"Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas costas; e suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se envergonhavam.(...)"

"E uma daquelas moças era toda tingida de baixo a cima, daquela tintura e certo era tão bem feita e tão redonda, e sua vergonha tão graciosa que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhe tais feições envergonhara, por não terem as suas como ela.(...)"

"Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma.
Também andava lá outra mulher, nova, com um menino ou menina, atado com um pano aos peitos, de modo que não se lhe viam senão as perninhas. Mas nas pernas da mãe, e no resto, não havia pano algum. (...)"


Tem-se alguma dúvida do que era o tal.. Pero Vaz de Caminha?...
Pq eu não tenho...





Jessyca murmura 6:23 PM

sábado, abril 12, 2003

 
["A mulher da sua vida"]

- Oi

- Oi.

- Eu estava te olhando de longe... Você vem sempre aqui?

- Só quando eu estou com vontade de fazer xixi. Quem te deixou entrar no banheiro das mulheres?

- Entrei escondido queria falar com você.

- Não podia esperar eu terminar primeiro?

- É que eu sou muito ansioso... Não é sempre que se encontra a mulher da nossa vida
numa festa de formatura.

- Mulher da vida de quem?

- Da minha vida.

- Que espécie de maluco é você?

- O homem da sua vida!

- Como é que é?

- Sou o cara que nasceu pra casar e ter filhos com você.

- Essa é a sua melhor cantada?

- É sério...vamos conversar.

- Quer fazer o favor de fechar essa porta? Eu ainda não terminei.

- Desculpe. Um homem sabe quando avistou a mulher ideal. Geralmente ela é bonita, sexy,
tem gostos refinados e inteligência suficiente para ignorar suas gracinhas.
É fina, detesta vulgaridades.

- Me deixa vomitar em paz?

- Achei que você só estivesse apertada.

- O que eu faço no banheiro não é da sua conta..

- Eu me importo com você.

- Socorro, tem um homem aqui dentro.

- Psiuuuuu, não grita, eu só quero saber seu nome.

- Eu tô bêbada demais pra saber meu nome.

- Também estou um pouco tonto, confesso. Viu como a gente combina?

- Sai daqui e fecha essa porta antes que eu te jogue esse balde de lixo na cabeça.

- Algumas pessoas passam a vida toda procurando por um amor perfeito. Alguém que te complete e ajude no que for preciso, faça companhia em todos os momentos.

- Cara, como você é chato.

- Melhorou?

- Não acredito que você me assistiu fazendo aquilo.

- Foi a coisa mais linda que eu já vi.

- Acorda, seu idiota. Eu botei um pão de batata pra fora.

- Eu também adoro pão de batata com tequila.

- Espirrou em você, seu porco.

- Eu não ligo. Seu vômito é o meu vômito.

- O que eu fiz pra merecer um maluco desses atrás de mim?

- Tem coisas que só o destino pode explicar.

- De que planeta você veio? Larga do meu pé, chulé.

- Só você não percebeu que isso tudo não foi por acaso.

- Você me seguiu, eu pedi ajuda, ninguém te tirou do banheiro, eu te dei um banho de bolo de chocolate e cerveja.

- Nosso primeiro encontro...

- Nada disso é um encontro. Sai da minha frente.

- Não posso abandonar a mulher da minha vida.

- Que papo é esse? Deixa-me ver o que colocaram no seu whisky?

- É sério, nunca ouviu falar nisso?

- Whisky com bolinha alucinógena? É claro que sim. Nunca aceite o copo e um estranho.

- Nós somos o casal ideal. Nascemos um pro outro. Sabe quais são as chances disso acontecer numa festa de formatura? Uma em cada 150 milhões.

- Bem menores do que as chances de eu te dar uma porrada.

- Você não faria isso com seu futuro marido.

- Vamos do começo... Um: eu já tenho namorado. Dois: você não faz meu tipo. Três: isso não é uma festa de formatura. É a festa de 15 anos da Maria de Fátima. O segredo da relação perfeita está na identificação de sua alma gêmea. Geralmente ela é loira, alta e tem um piercing no nariz. Pode também não ser nada disso. Não importa. O grande lance é perceber se essa alma combina com a sua, tem gostos iguais, beijo bom e, de preferência, cabelo sem gel.

- Quer apostar que nós nascemos um pro outro?

- Ridículo... vou ficar com peso na consciência.

- Por que não tenta? Fala uma cor.

- Preto.

- A ausência de todas as cores... A minha preferida também.

- Que bobagem.

- Um filme.

- "101 Dálmatas".

- O mesmo que o meu... Quer prova mais definitiva?

- Eu nunca vi esse filme na minha vida.

- Roubar não vale.

- Que papinho mais furado... Se toca, eu não fui com a sua cara.

- Última chance. Fala uma música.

- Ai que saco... Qualquer uma do Daniel.

- Daniel? Tem certeza?

- Absoluta.

- Então você tem razão... minha mulher ideal não gosta de música sertaneja.

- É mesmo? E que som ela curte?

- Rock, alguma coisa de Jazz... dependendo do dia, MPB.

- O que tem de errado com Leandro e Leonardo, KLB, é o Tchan?

- Nada, só que você não é mulher pra mim. De qualquer forma, foi um prazer. Todo mundo erra. Quem nunca pensou ter encontrado o grande amor e depois descobriu que ele roncava, tinha caspa e não era muito chegado a banho no inverno? Se fosse fácil não teria graça. O importante é não desanimar, e não foi dessa vez, partir pra outra. Tente declamar seu poema predileto em praça pública e espere alguém completá-lo. Se ninguém se manifestar, saia correndo. Podem ter chamado a polícia.

- Espera.

- O que foi?

- Eu também gosto de MPB. Minha mãe ouve Chico Buarque o dia inteiro. Tecnicamente, se eu estou em casa, também ouço.

- Não sei.... Acho que foi um engano.

- Como você pode saber?

- Olhando bem... você é mais alta do que eu imaginava. A mulher da minha vida tem 1, 60 de altura. Foi um prazer.

- Espera, eu estou de salto. Olha só... fiquei mais baixa.

- Você não tem nada a ver comigo.

- Tenho sim.

- Que interesse repentino pela minha pessoa... Até um minuto atrás você queria que eu fosse embora.

- Também não sei o que me deu.

- Você tomou do meu whisky, foi isso?

- Não... quer dizer, não lembro.

- Cadê seu namorado?

- Está na minha frente, com uma coisa esquisita na camisa...

- Que nojo... o que mais você comeu, hein?

- Miojo, antes de sair de casa.

- Eu não posso ser seu namorado, você já tem um.

- Eu menti.

- Só pra me dar o fora? Conseguiu. Tchau.

- Volta aqui, meu amor. Pega uma vodka pra mim.

- Sai de perto de mim, sua louca.

- Só saio daqui casada.

- Socorro.

- Achei o homem da minha vida !!!



" O HOMEM GOSTA DO QUE VÊ E A MULHER GOSTA DO QUE OUVE. "

Luís Fernando Veríssimo

Jessyca murmura 9:41 PM

sábado, abril 05, 2003

 

Jessyca murmura 9:59 PM
 


O sangue por entre as pernas escorreu, o medo, pavor.. nunca quis que aquele dia realmente chegasse, mas ele chegou. Estava sob o chão, sobre o teto; olhava para baixo e vislumbrava sua cama que aos poucos formava nuvens, nuvens com formato de sorvete de chiclete ou menta, ela ainda tentava identificar entre o rubro, que cor ela via...
Pobre garotinha, chorou tanto ao ver aquilo em sua cama, chorou tanto por ter perdido a inocência, a pureza de uma pessoa que não tinha pelos, carne ou sangue.
As lágrimas, os gritos, o ignorar de sua atitude, tudo aquilo não passa de uma coisa normal e rotineira.
Pobre garotinha, chorou tanto ao sentir o liquido que escorria entre suas pernas.
A mão fria, os olhos semi-abertos, tentava voltar a si, e ria com o riso mais sádico que ela já ouvira, e ria da desgraça que lhe aflingira.. e ria.. somente ria.
Abre as pernas meu anjo, não se incomode com o que eu farei, você jamais olhou não é mesmo? Você nunca usou, não é mesmo? Você nunca sentiu.. não é mesmo?! Você ainda é a pequena garotinha, não é!
Abre bem as perninhas meu anjo.
Deixe-me ver como anda as formigas nos dias de solstícios.
Deixe-me enfiar isso aqui em você, não, não se incomode, isto é apenas uma brincadeira, um brinquedo.
Pobre garotinha, chorou ao ver que aquele homem a olhava, tão... profundamente..
E a cena se repetia.. e repetia... e as perguntas...
Não...
Não.
Não!
Pobre garotinha, por que a obrigavam a isso? Por quê?!
E ela encostou-se no muro, jamais havia se tocado.. tantas pessoas a tocava, mas ela não..
E ali tentou pensar em algo que lhe desse prazer, tentou pensar em prazer.. prazer.. e quanta lembrança sórdida a mente tinha.
Pobre garotinha, Rein Raus, e ela chorava... REIN RAUS, e ela tremia... rein raus, e ela gritava..
E encostada no muro ela caia... mais um anjo desce a(por) terra.. por acidente ou não alí, ela morria.

Jessyca murmura 9:57 PM
 


Sinto-me como a pequena garota perdida nos longos e escuros corredores da casa velha da avó.. perdida no meio de um mundo irreal, obscuro e um tanto macabro.. A luz apenas alcança parte do chão por meio de brechas no ar.. este é denso e quase sinto que posso tocá-lo e engoli-lo como faço a uma bala... às vezes um tanto sufocada procuro abrigo no canto.. mas o canto é inalcançável.. e lá estou eu novamente onde comecei..
Brincando com as bolinhas de sabão que meu pai soprou...

...

Jessyca murmura 9:34 PM
 


Vontade súbita, guiada pelo caos da imperfeita guia...


Jessyca murmura 9:18 PM
 
A bela e efêmera juventude. O medo do crescer, coloridamente miscigenado com a necessidade de auto-afirmação. Como a tentação de Eva pela sabedoria, ou a tentação de Lúcifer para alcançar o pai? Os jovens querem ser eles mesmos ou desejam apenas realizar o pueril intento de se transformar no meu pai, meu herói? E até que ponto esses dois tão discrepantes objetivos são capazes de se misturar; ou quem sabe essas duas misturas não sejam sequer capazes de formar uma infusão homogênea? Mesmo sendo uma mistura heterogênea talvez os dois sejam capazes de conviver ou viver um com o outro? São ou não discrepantes afinal? Se o pai é nada mais que alguém que se afirmou como criatura independente, se tornar o pai não seria também se tornar independente? A independência de outrem é irrelevante e não pode ser tomado como exemplo por um jovem ambicioso? Os jovens são tão diferentes afinal que não conseguem se enquadrar na sociedade, ou a sociedade, talvez por falta de consciência ou de competência, não consegue enquadrar os jovens? Será que o serviço de crescer é obrigação do adolescente solitário ou a comunidade “responsável” que já se deu ao trabalho de crescer deveria , “será que poderia?”, guiar o crescimento dos futuros cidadãos? A humanidade obviamente evoluiu graças a maravilhosa habilidade de transmitir conhecimento para as gerações futuras, mas até que esse conhecimento é “transmitido” e a partir de que ponto ele é extorquido das gerações anteriores? Já que os seres humanos como um todo não tem a capacidade de lembrar que vão morrer, como se espera que lembremo-nos de transmitir o conhecimento antes da hora da partida? Os Jovens, já esgotados com a decepção da falta de apoio, ficarão largados então para todo o sempre, tendo de vencer a lei dos mais fortes todos os anos para conseguir a aprovação nessa selva social? Terei eu chegado ao motivo pelo qual os jovens são tão cheios de duvidas?

Jessyca murmura 8:26 PM
 
Quedas regadas a vinho....

Jessyca murmura 8:25 PM

quarta-feira, abril 02, 2003

 
E breve tudo.. tudo, sera desfeito...

Jessyca murmura 8:14 PM
 
E fez-se a Luz...

Jessyca murmura 8:13 PM